Itapejara D’ Oeste investe em políticas públicas para a primeira infância
Pensando no atendimento prestado a primeira infância, ou seja, crianças com idades entre 0 a 6 anos, o Município de Itapejara D’Oeste vem trabalhando na elaboração do Plano Municipal para a Primeira Infância.
De acordo com a diretora do Departamento de Assistência Social do município e também coordenadora do programa, Raquel Deparis Hofmann, investir na primeira infância contribui para uma sociedade melhor no futuro. “Vejo como um dos projetos mais importantes e necessários para o município, pois, é no início da vida em que ocorrem os processos mais importantes de desenvolvimento das capacidades físicas e cognitivas das pessoas”, explicou.
No município, os responsáveis por produzir o plano municipal são os membros do Comitê Municipal de Gestão Intersetorial das Políticas Públicas para a Primeira Infância, que tem por objetivo traçar um diagnóstico municipal voltadas a crianças de 0 a 6 anos.
Participam do comitê, os Departamentos Municipais de Administração e Finanças, Assistência Social, Educação e Esportes e Saúde, o Conselho Tutelar e a Sociedade Civil. População em geral, interessada em participar da criação, deve procurar o Município.
Para o prefeito de Itapejara D’ Oeste, Vilmar Schmoller, os anos iniciais de uma criança são fundamentais para a vida do ser humano e por isso, precisam ser bem estruturados. “Vamos cuidar de nossas crianças, priorizá-las. Esta é a nossa maior oportunidade enquanto Poder Público, de modo a cumprir o que está formalmente traçado nas legislações vigentes, como o Marco Legal da Primeira Infância.”
Outros municípios
De acordo com um levantamento feito pela reportagem do Diário do Sudoeste, seis dos 15 municípios da microrregião de Pato Branco já elaboraram ou estão criando um plano municipal para a primeira infância.
Na micro, Chopinzinho é o que mais investe nas políticas públicas para crianças com até 6 anos de idade. No município, além do plano, já aprovado por lei, são implantados os programas federais Criança Feliz e Universidade da Criança, com autoria da deputada federal Leandre Dal Ponte.
Além de Itapejara e Chopinzinho, os outros municípios que já criaram um comitê de gestão intersetorial das políticas públicas para a primeira infância e trabalham na elaboração de um plano são Pato Branco, Bom Sucesso do Sul, Sulina, Honório Serpa e Vitorino.
No caso de Vitorino, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social o comitê deve garantir que as necessidades das crianças sejam atendidas de forma a proporcionar um crescimento com as condições adequadas que essa fase demanda.
Ainda conforme levantamento do Diário, os municípios de Coronel Vivida, Palmas e Clevelândia não tem um plano municipal mas aderiram ao programa Criança Feliz.
São João, Mariópolis, Saudade do Iguaçu, Coronel Domingos Soares e Mangueirinha não tem nenhuma política pública voltada a primeira infância, apenas para crianças e adolescentes.
O que é o plano da primeira infância?
Através do Plano Municipal para a Primeira Infância (PMPI), diversos setores de uma localidade se reúnem e realizam um levantamento de como está o atendimento a crianças com até seis anos de idade. Depois do diagnostico, elaboram-se as metas e ações.