Segundo o Núcleo de Estudos de Conjuntura (NEC) da Facamp, responsável pelo índice, a melhora do ITE na margem reflete a flexibilização das medidas de restrição à circulação de pessoas no mês. Os analistas citam ainda a adaptação de setores da economia à pandemia, a retomada da economia mundial e o retorno do auxílio emergencial como vetores do crescimento.
O NEC-Facamp alerta, no entanto, para os riscos criados pelo cenário negativo do mercado de trabalho. “Embora o avanço da vacinação e a prorrogação do auxílio emergencial forneçam um bom horizonte para o segundo semestre de 2021, a recuperação pode ter fôlego curto se o trabalho e a renda não caminharem na mesma direção e se a escalada inflacionária, verificada ao longo da pandemia, não ceder”, avaliam os pesquisadores, em nota.
O indicador
Segundo os pesquisadores do NEC-Facamp, o ITE possui um coeficiente de correlação (r) de 0,87 com o IBC-BR do Banco Central, principal proxy mensal do PIB brasileiro, e uma defasagem de poucos dias comparativamente a este índice. A correlação do ITE-Facamp com o PIB trimestral é de 0,85. O ITE-Facamp mensal tem divulgação pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, sempre entre os dias 10 e 15 de cada mês.
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