O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo em suas redes sociais neste sábado (12), informando sobre uma possível intervenção cirúrgica e sua transferência para Brasília. Ele está internado no Hospital Rio Grande, em Natal (RN), desde ontem, sexta-feira (11), após sentir fortes dores abdominais durante um evento em Santa Cruz, na região Agreste potiguar.
Bolsonaro relatou ter sido atendido emergencialmente no Hospital Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, antes de ser levado a Natal. “Há uma possibilidade muito grande de eu ser deslocado para Brasília, para continuarmos o tratamento com possível cirurgia”, afirmou. Ele agradeceu aos profissionais de saúde pelo atendimento “carinhoso e atencioso” recebido nos dois hospitais e expressou o desejo de remarcar sua agenda política no Rio Grande do Norte.
De acordo com o boletim médico do Hospital Rio Grande, o quadro de saúde de Bolsonaro é estável, com redução da distensão abdominal causada por uma suboclusão intestinal. A transferência para o Hospital DF Star, em Brasília, está programada para a tarde de sábado, em uma UTI aérea da Unimed, por decisão conjunta do ex-presidente, de sua família e do médico Cláudio Birolini. O senador Rogério Marinho (PL-RN) confirmou o traslado, destacando a estabilidade do paciente.
Na sexta-feira, Bolsonaro publicou uma foto no leito hospitalar, atribuindo as complicações intestinais às “múltiplas cirurgias” realizadas após o atentado sofrido em 2018, quando levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Desde então, ele passou por diversos procedimentos para tratar sequelas do ataque.
Nesse sábado, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, compartilhou uma imagem de uma videochamada entre Jair Bolsonaro e o ex-presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. Na publicação, repostada por Bolsonaro, Eduardo agradeceu a Benítez pela preocupação com a recuperação do pai. “Jair Bolsonaro falou: ‘Volveremos’”, escreveu. Eduardo está nos Estados Unidos, onde, segundo ele, busca “justas punições” contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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