“Temos a característica de nos adaptarmos a estilos diferentes de jogo e nos defendermos de maneira diferente. Foi uma grande final contra uma grande equipe. É uma escola (a espanhola) muito difícil de enfrentar, de quem tem o controle da bola, e lutamos para não entregá-la. Construímos uma equipe com
muita determinação”, disse o técnico brasileiro logo após presenciar, do lado de fora do gramado, a festa dos jogadores no lugar mais alto do pódio.
Para André Jardine, a entrada do atacante Malcom na prorrogação, no lugar de Matheus Cunha – que havia feito o primeiro gol brasileiro -, foi decisiva. O ex-jogador do Corinthians, hoje no Zenit St.Petersburg, da Rússia, marcou o gol do título olímpico na parte final do tempo extra. “A entrada de Malcom foi decisiva no lado esquerdo. Foi uma mudança que já estávamos pensando e que graças a Deus deu certo”, afirmou o treinador.
“A substituição em si, para eu fazer, tem que fazer muito sentido. Sentia o (Matheus) Cunha ainda com a energia para poder decidir o jogo. Acho que a dupla de ataque preocupava muito, mas aí começamos a sofrer na parte defensiva”, prosseguiu André Jardine, que recebeu críticas pela demora em mudar o time.
O técnico aproveitou para exaltar o processo que os jogadores passaram ao longo do ciclo olímpico, que durou cinco anos com o adiamento dos Jogos de Tóquio-2020 por conta da pandemia do novo coronavírus. “Muitos vimos crescer e virarem jogadores de seleção brasileira, hoje almejando um espaço na (seleção) principal. É muito gratificante. Somos muito vitoriosos por causa do trabalho de todo mundo”, comentou.
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