“A gente sonhava em escrever essa página verde e amarela, da maneira que foi. Realmente, a gente fez um primeiro tempo muito perto da perfeição, em cima de tudo que tínhamos traçado como planejamento, como estratégia de jogo”, disse o treinador, em entrevista coletiva após a partida, aparentemente bastante feliz com o desempenho dos seus atletas.
Jardine afirmou que uma das razões que ele acredita ter feito a diferença contra os alemães foi o fato de ter mostrado ao elenco como os adversários jogavam, qual era a tática e o que era preciso tomar mais cuidado. “Acho que valeu muito todo o estudo que a gente fez da maneira que a Alemanha jogou, especialmente a Euro Sub-21, com o mesmo treinador e com a mesma base de equipe”.
Mas os elogios ao primeiro tempo viraram alerta na segunda etapa. O Brasil abriu vantagem de 3 a 0, com três gols de Richarlison, e viu, depois do intervalo, a Alemanha crescer e chegar perto de empatar. Para Jardine, essa não é uma falha, mas algo a prestar mais atenção das próximas vezes, sobretudo quando o time ainda está em construção e arrumando o entrosamento.
“No segundo tempo, algumas coisas saíram um pouco do controle. Mas são coisas que a gente imagina serem normais em uma equipe ainda em formação. Foi mais uma lição que aprendemos. Alertamos muito no intervalo que a Alemanha é uma seleção que precisa sempre ser respeitada”, revelou o técnico da seleção olímpica.
Sobre a próxima partida contra Costa do Marfim, Jardine afirmou que não tem seleção que não mereça atenção. “É caráter de final a cada jogo, sempre um jogo decisivo. São duas seleções que se classificaram com muitos méritos nas Olímpiadas, apresentaram um nível muito alto no primeiro jogo. Acho que a Costa do Marfim tem uma capacidade de força física acima do normal”, disse.
Neste domingo, às 5 horas (de Brasília), o Brasil enfrentará a seleção de Costa do Marfim, que têm os mesmos três pontos no Grupo D da competição.
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