“Temos que valorizar a demonstração que a equipe teve, se doaram demais para defender. Apostando na capacidade tanto do Antony quanto do Claudinho, não repondo com volante. Apostamos também no Cunha com o Richarlison fechando espaços e defenderem junto com o Bruno Guimarães o centro do campo. Então, temos que valorizar muito isso”, avaliou, antes de falar sobre o próprio lance da expulsão.
“Acho que a expulsão acabou interferindo muito na equipe porque é uma expulsão muito cedo, ainda mais contra uma equipe que tem uma força física muito grande. Então a exigência física do jogo foi muito alta. Ficamos um pouco sem entender a expulsão, ainda mais com a intervenção do VAR, como se chega a conclusão de uma expulsão como essa”, prosseguiu.
Uma vitória neste domingo poderia ter garantido a classificação para as quartas de final, mas o Brasil depende apenas de um empate contra a Arábia Saudita, nesta quarta-feira, para avançar na competição. Apesar de não deixar o campo com a vaga, Jardine vê lições importantes a partir do jogo diante dos marfinenses.
“No fim das contas, é um jogo que vai nos fazer crescer demais dentro da competição como equipe, por termos nos superado juntos. Foi uma situação extremamente adversa em um jogo com uma importância decisiva. Gostaríamos muito de ter saído com a classificação hoje, mas a equipe demonstrou todo o comprometimento que tem com a camisa da Seleção e com o projeto. Foi uma grande demonstração de raça e de muita inteligência para suportar o adversário. Merecíamos a vitória”, finalizou o treinador.
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