Sayad sofria de câncer e estava internado desde segunda-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O velório será amanhã também na capital.
O economista foi professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), mesma instituição em que se graduou em 1967 e fez mestrado. Em 1973, mudou-se para os Estados Unidos, onde obteve, na Universidade Yale, o PhD em economia.
Além de ministro do Planejamento, Sayad ocupou outros cargos públicos, como o de secretário da Fazenda do Estado de São Paulo na gestão Franco Montoro, secretário municipal de Finanças de São Paulo, no governo de Marta Suplicy, e secretário estadual de Cultura de São Paulo no governo José Serra.
Em uma rede social, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que Sayad era uma das “pessoas mais admiráveis” que conheceu. “Inteligente, bem-humorado, generoso. (…) Que perda enorme!”
O diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, Felipe Salto, destacou que Sayad tinha um “espírito público genuíno”.
Crítico de cinema e fundador do festival de documentários É Tudo Verdade, Amir Labaki escreveu que Sayad foi “desses ternos amigos que iluminavam o dia de todas as conversas e desses raros intelectuais que arregaçava as mangas e agigantava todos os cargos que assumia”.
Sayad deixa a companheira e duas filhas.
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