À frente da seleção desde agosto de 2019, Pia sempre deixou claro que seu projeto não era de curto prazo. A equipe que está em Tóquio para a Olimpíada é uma prova disso, pois é uma mescla de gerações e conta com nove estreantes no grupo de 22 jogadoras. “Precisamos de novas jogadoras. Porque depois disso, vamos ter Copa América, Copa do Mundo, outras olimpíadas e assim por diante. É importante apoiar as mais jovens. Elas terão grande futuro”, declara a técnica, que tem três medalhas olímpicas no currículo.
Essas mudanças têm como foco direcionar o olhar para novas situações, porque o que funcionava ontem, não tem o mesmo peso hoje. Dar apoio às jogadoras mais novas é o que elas precisam para dar o próximo passo. “Espero que os torcedores conheçam essas jogadoras e as acompanhem. Temos que mostrar para elas qual é o nível mais alto. É bom estar perto de jogadoras como Marta, Debinha e Formiga. É uma combinação que eu adoro”, disse a treinadora.
Pia não esconde o orgulho em contar com Marta em sua equipe. Segundo ela, a atleta tem muita energia e conhecimento. “Acredito mesmo que a Marta seja uma jogadora de time. Se ela joga bem, o time também joga. Hoje ela tem um papel diferente de antes, mas ainda é muito importante”, analisa.
A três dias da estreia na Olimpíada, a sueca disse que o foco está todo no trabalho para as próximas semanas e garante que será de muito treinamento. Ela está confiante em sua equipe e acredita no ouro. “Temos chance de chegar às quartas de final. E quando chegarmos, qualquer uma das oito equipes poderá ganhar essa medalha de ouro. E o Brasil pode ser um deles”, finalizou.
O primeiro jogo será quarta-feira, às 5h da manhã (de Brasília), diante da China. O Brasil também tem encontro marcado com a Holanda, dia 24, e Zâmbia, dia 27. A disputa ainda conta com Austrália, Estados Unidos, Suécia e Nova Zelândia no Grupo G e Canadá, Chile, Japão e Grã-Bretanha no Grupo E.
Comentários estão fechados.