“Tenho pensado muito nisso. O Ronaldo voltou ao United e da última vez que ele esteve lá, eu também estava. Treinava com ele e agora sou comerciante e faço leite de aveia. E ele ainda joga futebol. É muito louco, mundos de distâncias”, disse. “Mas eu não trocaria. Estou muito feliz. Estou no comando do meu próprio destino e isso para mim não tem preço”, garantiu Eckersley.
Na carreira, Eckersley fez parte do time principal do Manchester United em duas temporadas, de 2007 a 2009, e fez quatro jogos como titular. Depois, foi para o Burnley, onde não jogou e foi emprestado a times de divisões inferiores do futebol inglês e pelo Toronto FC, do Canadá. Foi ao Toronto FC em definitivo em 2012, passou pelo New York Red Bull e, por fim, encerrou a carreira no Oldham.
“No meu último jogo, joguei como lateral-esquerdo. Lesionei o tornozelo e foram cerca de oito semanas para recuperar. Chegou um novo treinador, disse que não tinha me visto jogar e o Oldham não tinha dinheiro nem ambições. No verão de 2016, tinha um bebé recém-nascido e sabia que queria terminar a carreira. Tinha dinheiro suficiente para seis meses, um ano. Quando disse à minha esposa que queria deixar o futebol, foi um grande alívio”, revelou sobre o fim da carreira. Hoje, Eckersley é dono de um mercado que tem desperdício zero, na cidade de Devon, e produz o leite de aveia que vende.
Ao comentar os tempos de jogador, relembrou uma curiosidade sobre como era marcar Cristiano Ronaldo nos treinos. “Não achei assim tão difícil. Mas depois o Ronaldo treinou um bocado mais a sério e o treinador (na época, Alex Ferguson) disse: ‘Não toca nele’. Por isso, não podíamos fazer desarmes. Pensei: ‘É o Alex Ferguson protegendo o seu melhor jogador, não é?’. E o Ronaldo nunca se lesionou gravemente. Ele protegeu-o muito bem. Protegeu o seu melhor ativo”, destacou.
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