O volante ajudou o time inglês a conquistar a Liga dos Campeões, apesar da campanha irregular da equipe londrina ao longo da última temporada. E foi um dos líderes da seleção italiana na busca pelo troféu da Eurocopa, disputada em junho após adiamento causado pela pandemia de covid-19.
“Infelizmente, não poso estar aí neste momento. Mas gostaria de dizer que estou muito feliz com o prêmio”, afirmou Jorginho, em italiano, em vídeo gravado e transmitido durante a cerimônia de premiação. “Gostaria de agradecer a todos que contribuíram para que isso acontecesse. Um grande obrigado a todos que me ajudaram nesta jornada, família, colegas, trinadores, torcedores. E a todos que não acreditaram em mim porque me motivaram a trabalhar mais.”
Para levar o prêmio inédito em sua carreira, Jorginho precisou superar dois rivais de peso. Os outros dois finalistas eram o francês N’Golo Kanté, seu companheiro no Chelsea, e o meia belga Kevin De Bruyne, do Manchester City. Kanté também foi decisivo na conquista do time inglês na Liga dos Campeões, mas esteve longe de brilhar na confusa seleção francesa na Euro – a equipe foi uma das decepções da competição.
De Bruyne, por sua vez, se destacou ao ajudar o Manchester City a conquistar o Campeonato Inglês, mas ficou abaixo do esperado na final da Liga dos Campeões, quando o seu time foi batido pelo Chelsea.
Com o grande feito, Jorginho já se credencia automaticamente como favorito para as disputas dos maiores prêmios do mundo: a Bola de Ouro e o Fifa the Best. Natural de Imbituba, Santa Catarina, o volante nunca atuou profissionalmente no futebol brasileiro. Aos 15 anos, rumou para a Itália, onde se formou nas categorias de base do Hellas Verona. Depois passou por Napoli, onde ganhou visibilidade nacional e uma chance na seleção italiana. Em 2018, chegou ao Chelsea.
O jogador de 29 anos chegou a atuar na base da seleção brasileira, mas optou pela Itália por atuar desde jovem no país da Europa.
OUTROS PRÊMIOS – A cerimônia em Istambul também definiu a melhor jogadora da última temporada europeia: Alexia Putellas, do Barcelona. Entre os treinadores, o escolhido como melhor da temporada europeia passada foi Thomas Tuchel, responsável por liderar o Chelsea no título da Liga dos Campeões. No feminino, levou o prêmio o espanhol Lluís Cortés, técnico do Barcelona.
Também foram premiados os melhores jogadores de cada posição por suas performances somente na Liga dos Campeões. O melhor atacante foi o norueguês Erling Haaland, de apenas 21 anos, que superou Lewandowski e Mbappé. Edouard Mendy, do Chelsea, foi eleito o melhor goleiro. O zagueiro Rúben Dias, do Manchester City, foi considerado o melhor defensor e Kanté, o melhor meio-campista.
Houve ainda a entrega do prêmio presidencial da Uefa para o capitão Simoon Kjaer e para os demais jogadores da Dinamarca pelo socorro ao meia Eriksen. O jogador havia sofrido uma parada cardíaca na estreia da sua seleção na Eurocopa, em junho.
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