“Desejo expressar minhas condolências à família do jornalista Alfredo Cardoso Echeverría, fundador do veículo digital Las Dos Costas, por sua infeliz perda”, escreveu Salgado em suas redes sociais.
A gestora condenou o assassinato de Cardoso e disse que instruiu o secretário do governo do Estado para cuidar de sua família por meio do mecanismo local de proteção a defensores dos direitos humanos e jornalistas. “Solicitei ao Ministério Público Estadual que acompanhe prontamente as investigações sobre este fato”, acrescentou.
A organização de defesa de jornalistas Repórteres Sem Fronteiras (RSF) documentou o ataque ao comunicador, que recebeu cinco tiros na sexta-feira passada. Em seu perfil do Twitter, a organização informou que o comunicador foi sequestrado na noite de quinta-feira, 28, por encapuzados que invadiram sua casa.
No domingo, um grupo de jornalistas mexicanos protestou para exigir o esclarecimento do crime. A prefeita de Acapulco, Abelina López, culpou os meios de comunicação por serem aqueles que “dão o alarme de violência”, quando deveriam ficar quietos, sugeriu.
Até o momento em 2021, pelo menos, sete jornalistas foram assassinados no País, embora não tenha sido provado que em todos os casos o crime esteja relacionado ao seu trabalho.
O México é considerado um dos países mais perigosos para o exercício do Jornalismo, com mais de cem comunicadores assassinados desde 2000, segundo dados da Comissão de Direitos Humanos (defensoria).
Em 2020, oito jornalistas foram mortos, segundo a RSF. Mais de 90% dos homicídios de repórteres no país continuam impunes, denunciam organizações que defendem a liberdade de expressão. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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