Penido ficará no comando do board que ditará a estratégia de negócios da mineradora até 2023. O executivo teve 2.633.360.725 bilhões votos, contra 1.045.974.259 votos do outro concorrente. Apoiado por minoritários, Castello Branco ocupará um dos 12 assentos do conselho, embora não como chairman.
A vaga para a vice-presidência do conselho da companhia ficou com Fernando Buso, diretor-presidente da Bradespar, uma das antigas controladoras da Vale. Ele foi eleito com 2.453.790.270 votos, enquanto o candidato apoiado por fundos estrangeiros e minoritários, Mauro Cunha, ficou 1.208.596.866 votos.
A eleição para o primeiro conselho de administração da Vale após a extinção de seu bloco de controle, em novembro, foi bastante disputada. Divergências no cômputo de votos levaram ao adiamento do desfecho do pleito na última sexta-feira, 30.
Na retomada da reunião, nesta segunda-feira, minoritários da companhia conseguiram eleger os quatro nomes que indicaram ao conselho: Castello Branco, Marcelo Gasparino, Cunha e Rachel Maia. As outras oito vagas para o board da mineradora foram preenchidas por indicados pelo comitê de nomeação da Vale.
O novo conselho da Vale terá apenas uma mulher, embora quatro tenham se candidatado. Haverá ainda dois estrangeiros no colegiado, que tem sete membros considerados independentes.
Ao todo, sete nomes eleitos já faziam parte do colegiado da mineradora, o que mostra um nível limitado de renovação, com cinco novos integrantes.
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