Jovem agredida pelo namorado passa a ter medida protetiva

Está em andamento na Delegacia de Chopinzinho, um inquérito policial onde um jovem é acusado de agredir sua namorada, quando eles passavam o final de semana no alagado de Saudade do Iguaçu, nos dias 11 e 12 deste mês.

Segundo o delegado de Chopinzinho, Éder Alves de Oliveira, a jovem compareceu à delegacia na manhã da segunda-feira (13) relatando ser vítima de agressão, o agressor seria seu namorado. Tão logo foi instaurado o inquérito policial, foi solicitado medida protetiva, que foi acatada pela Justiça.

Ainda conforme o delegado, a jovem passou por exame pericial, e o laudo já está anexado ao inquérito, sendo que o mesmo deve ser concluído nos próximos dias, quando o delegado deverá novamente se manifestar sobre a gravidade das lesões, e também após interrogar o agressor.

Repercussão

A agressão sofrida pela jovem vem sendo amplamente repercutida em redes sociais, principalmente de universitários ligados a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Pato Branco.

Em seu perfil no Instagram, a equipe Pato a Jato publicou nota de repúdio afirmando que “a equipe Pato a Jato repudia veementemente qualquer forma de violência contra a mulher, seja ela verbal, física ou psicológica. Comprometidos a lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, nós apoiamos e defendemos os direitos das mulheres. Manifestamos nossa total solidariedade a vítima. Não podemos nos calar diante de tal violência.”

Também utilizando o perfil do Instagram, o Pato Baja declarou em nota “a equipe Pato Baja não concorda com qualquer tipo de violência contra a mulher. Comunicamos nosso apoio a vítima e a famílias e estamos de acordo em defesa dos direitos de todas as mulheres.” Na tarde dessa quinta-feira (23), a direção do campus da UTFPR em Pato Branco também emitiu nota. “A direção-geral do campus Pato branco da UTFPR vem esclarecer que as informações sendo vinculadas ontem e hoje (22 e 23) [respectivamente] em mídias sociais, envolvendo situação de violência contra a mulher se referem a fatos ocorridos fora das dependências do campus, e sem relação quaisquer atividades acadêmicas. Por isso, não nos compete nenhuma ação administrativo-disciplinar neste momento”, a nota segue afirmando que “consideramos necessário, no entanto, manifestar o óbvio: a UTFPR repudia todas as formas de violência, e segue disponível para o acolhimento e encaminhamento de situações análogas que possam vir a ocorrer no âmbito da UTFPR.”

você pode gostar também

Comentários estão fechados.