De acordo com a investigação, Mai teria planejado o ataque por cerca de dez meses. Nesse período, o acusado teria entrado em contato com “vários fornecedores” para comprar arma de fogo e também fez pesquisas sobre balestra e arco e flecha. Sem sucesso, passou a avaliar a possibilidade de praticar o ataque com armas brancas, segundo relata o MPE-SC.
Quebra de dados, autorizada pela Justiça, teria mostrado, ainda, que Mai pesquisou sobre outros massacres, participava de fóruns digitais sobre violência e teria “idolatria a assassinos em série”. Também buscou na internet informações sobre o retorno às aulas presenciais em Santa Catarina. Na véspera do ataque, fez a pesquisa específica em relação à Aquarela, de acordo com a investigação.
Para a acusação, o crime aconteceu por motivo torpe. “Ele buscava reconhecimento e fama dentro do meio inserido”, afirma o promotor Douglas Dellazari, responsável pela denúncia. Segundo o MPE-SC, as outras qualificadoras são meio cruel e recurso que impossibilitou defesa das vítimas.
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