Em tratamento no centro médico dos Jogos, o atleta precisa de duas semanas para se recuperar e, por isso, decidiu junto com seu técnico que não vai competir no evento. A estreia do japonês na categoria até 81 kg do judô para deficientes visuais estava programada para este sábado, contra o ucraniano Dmytro Solovey.
O veículo autônomo, produzido pela marca japonesa Toyota e chamado de ‘e-Palette’, transportava cinco passageiros e era operado por dois funcionários. Ninguém se machucou no acidente. Os transportes desse tipo dispõem de quatro níveis de autonomia. O nível zero indica que o condutor controla completamente o veículo. O quatro dá total liberdade à máquina, que executa todas as funções críticas para a segurança do condutor e dos passageiros.
Segundo a polícia local, o micro-ônibus, elétrico e de baixo ruído, havia parado pouco antes do acidente quando o sensor detectou um segurança que estava perto da faixa. Com a ajuda de um dos operadores do veículo, ele voltou a se mover e, alguns metros à frente, atingiu o judoca de 30 anos, que estava em sua terceira edição da Paralímpiada.
Em comunicado, a Toyota e os organizadores dos Jogos Paralímpicos informaram que o serviço de ônibus traslado foi temporariamente suspenso e que as operações serão retomadas assim que for considerado seguro fazê-lo.
“Pedimos desculpas profundamente por aqueles que sofreram ferimentos. Estamos cooperando totalmente com a polícia no caso”, acrescentou a montadora japonesa. Com mais de 4.400 atletas, a Paralímpiada de Tóquio começou na terça-feira. O Brasil já foi ao pódio 17 vezes. Até agora, são seis ouros, quatro pratas e sete bronzes para a delegação do País no Japão.
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