O caso ficou conhecido como chacina da Nova Brasília, ocorreu em 18 de outubro de 1994 e chegou a ser arquivado porque o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) entendeu que as vítimas morreram em confrontos com policiais. Em maio de 2017 a Corte Interamericana de Direitos Humanos, instituição judicial autônoma, da Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou o Brasil a reabrir a investigação, o que foi cumprido e gerou o julgamento iniciado na segunda-feira, 16.
Foram julgados e absolvidos o inspetor Rubens de Souza Bretas, o delegado Ricardo Gonçalves Martins, o ex-PM José Luiz Silva dos Santos e os ex-policiais civis Carlos Coelho Macedo e Paulo Roberto Wilson da Silva. Um sexto acusado pelos homicídios, Plínio Alberto dos Santos Oliveira, morreu antes de ser julgado.
Na segunda-feira, 16, foram ouvidas cinco testemunhas de defesa e duas de acusação, além dos próprios réus. Eles afirmaram não existir prova da participação deles no crime e negaram ter participado da operação policial.
Nesta terça-feira, 17, o MP-RJ e os advogados de defesa pediram a absolvição dos réus, e os jurados concordaram com essa posição.
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