Em julgamento que iniciou na manhã de quinta-feira e terminou na madrugada de sexta-feira, em Mangueirinha, quatro homens foram condenados pelo homicídio em que foi vítima o pintor Jovani Fonseca Marcelino, conhecido como “Baianinho”. Ele foi executado a tiros no dia 16 de julho de 2020, no bairro Pitu, em Mangueirinha. Dois réus foram condenados a 16 anos de prisão, um a 18 anos e o outro a 21 anos.
As informações foram repassadas pelo delegado de Mangueirinha, Breno Machado de Paula, que comandou as investigações. Ele relatou que no dia do crime Jovani foi chamado para fora da residência e alvejado por três disparos de arma de fogo, que causaram a sua morte. As investigações apontaram que pelo menos três dos acusados pertenciam a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e submeteram Jovani ao “Tribunal do Crime”, o qual foi “sentenciado” a pena de morte. Segundo o delegado, o crime foi executado por vingança, pois “Baianinho” teria violentado sexualmente a mulher de um dos condenados. Diante da repercussão e gravidade dos fatos, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos acusados, que teve parecer favorável do Ministério Público e foi concedida pelo Poder Judiciário. A partir dos elementos informativos colhidos durante as investigações, o Ministério Público da Comarca de Mangueirinha ofereceu denúncia contra os acusados, que foram julgados pelo Tribunal do Júri e condenados por homicídio qualificado.
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