“Aprovar a MP da Eletrobras só se eu estiver doida e morta. Não há possibilidade”, afirmou a senadora. “Nem conhecemos sequer o relatório, e as reformas estruturantes para o Brasil voltar a crescer? Cadê a reforma administrativa e a reforma tributária? Vamos falar de privatização da Eletrobras? É brincadeira, sinceramente, é o carro passando adiante dos bois.”
A senadora disse que a privatização da Eletrobras vai resultar em aumento nas contas de luz, já que a energia deixará de ser valorada por cotas – custo de operação e manutenção – e passará a ser vendida a preços livres.
“Nossa tarifa já é uma das mais caras do mundo. Depois que o contribuinte pagou 30 anos em todas as usinas e todo o passivo e investimento, agora que é hora de pagar a tarifa menor, Paulo Guedes (ministro da Economia) quer vender a Eletrobras para sair de R$ 73 por megawatt-hora para R$ 150, R$ 170, R$ 180 por MWh. Faça-me o favor, não é hora de impor imposto e tarifa cara ao consumidor”, disse.
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