Na Olimpíada de Tóquio, Keno, de 21 anos, perdeu nas quartas de final para o britânico Benjamin Whittaker, em decisão bastante polêmica dos jurados. Ele também foi campeão olímpico da juventude em 2018 e prata nos Jogos Pan-Americanos de 2019.
“Marley é porque meu irmão gostava muito do Bob Marley e tinha os filhos do Bob Marley que têm os nomes legais também. E o Keno é um nome com menção às grandes paisagens, o Grand Canyon”, explica o baiano de Conceição de Almeida.
A prata de Keno foi a oitava medalha do boxe brasileiro na história dos mundiais. Em 1986, Hamilton Rodrigues foi bronze, em Reno, EUA. Everton Lopes ganhou o título mundial, em 2011, no Azerbaijão, quando Esquiva Falcão conquistou bronze.
Em 2013, mais dois pódios brasileiros, desta vez no Casaquistão, com Robson Conceição (prata) e Everton Lopes (bronze). Em Doha-2015, Robson ficou com o bronze. Em 2019, Hebert Conceição foi bronze.
O Mundial, que contou com a participação de 508 atletas, de 88 países, vai até sábado e nesta edição a novidade do Mundial é que a Associação Internacional de Boxe (AIBA, na sigla em inglês) vai distribuir US$ 2,6 milhões (R$ 14,5 milhões na cotação atual) aos medalhistas. O ouro vale US$ 100 mil (R$ 551 mil), a prata representa US$ 50 mil (276 mil) e o bronze garante US$ 25 mil (R$ 139,4 mil).
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