Krejcíková começou a decisão tendo seu serviço quebrado. Curiosamente, seria o único ponto de Pavlyuchenkova no primeiro set. Com jogo forte, a checa emplacou três quebras seguidas e seis pontos em sequência para fechar a parcial em 6/1.
Na segunda parcial, contudo, a história mudou e foi a russa quem logo abriu boa vantagem. Com uma quebra e dois ótimos serviços, fez 3 a 0, mostrando que estava disposta a mudar o rumo da decisão. Voltou a quebrar para marcar 5 a 1 e sacou para tentar fechar o set.
A russa acabou sentindo dores na coxa esquerda, perdeu o serviço e precisou de atendimento médico. A prova que a lesão não era tão grave veio com quebra de serviço devolvida e set point muito bem aproveitado para igualar a decisão com 6/2. A decisão seria no terceiro set.
E a última parte da decisão foi a mais equilibrada na quadra Philippe-Chatrier, a principal do complexo de Roland Garros. As tenistas foram iguais até 3 a 3, com uma quebra para cada lado, quando Krejcíková aproveitou o break point novamente. Abriu vantagem e depois foi apenas trocar saques para chegar à inédita conquista com 6/4.
Na campanha pelo título, a checa ganhou de cinco cabeças de chave do torneio. A vitória mais surpreendente foi diante de Elina Svitolina, a n° 5 em Paris, com fáceis 6/3 e 6/2. Ainda passou por Ekaterina Alexandrova, Cori Gauff, Maria Sakkari e, na final, por Pavlyuchenkova.
Foram sete vitórias e apenas três sets perdidos, numa campanha histórica para a tenista. Especialista em duplas, a checa que tem o 33° lugar do ranking como melhor marca na carreira, conquistou seu primeiro título de simples apenas em maio, ao erguer o WTA de Estrasburgo, na França. Manteve o embalo para também ganhar seu primeiro Grand Slam da vida.
A conquista em Roland Garros vai colocá-la entre as 22 melhores tenistas do ranking que será divulgado na próxima segunda-feira. Será sua melhor posição da vida no individual.
Comentários estão fechados.