A porcentagem corresponde a 1.301 votos. O segundo candidato mais votado, Marco Aurélio Asseff, ficou bem longe, com 284 votos, apenas um a mais que o terceiro, Walter Monteiro, que recebeu 289. Outras 134 pessoas votaram em Ricardo Hinrichsen, enquanto cinco anularam o voto e quatro votaram em branco.
“É uma vitória expressiva, demonstração de que estamos no caminho certo. Reconhecimento de esforço de toda essa equipe da chapa roxa, do trabalho que viemos fazendo. Acho que serão mais três anos de luta que teremos pela frente. É o reconhecimento do esforço de toda essa equipe da chapa roxa. Tem dado sucesso”, comentou Landim em contato com a imprensa logo após a divulgação do resultado.
O presidente reeleito também confirmou que Marcos Braz, seu homem de confiança, seguirá exercendo o cargo de vice-presidente de futebol do Flamengo. Ao falar do assunto, ele mudou o tom, já que o trabalho de Braz vem sendo questionado há algum tempo.
“O cara é vice-presidente que é tricampeão carioca, duas vezes campeão brasileiro, campeão da Libertadores, da Recopa, duas vezes da Supercopa. Ele é um grande vencedor, sujeito que está o tempo todo trabalhando, é meu braço direito no futebol. Está louco?”, afirmou.
Landim tinha o objetivo de ser eleito com mais de 80% dos votos, o que daria ao seu grupo 100% das cadeiras do Conselho Deliberativo e de Administração. Com os 64,5%, contudo, a Chapa Roxa, pela qual ele concorreu, conseguiu 120 cadeiras no Deliberativo e 48 na Administração. A Chapa Azul, de Marco Aurélio Asseff, ficou com o restante das cadeiras, 40 no Deliberativo, das quais 30 são titulares, e 18 no Conselho de Administração.
Eleito para o primeiro mandato em 2019, Rodolfo Landim esteve no comando durante conquistas importantes, como a Libertadores do mesmo ano em que foi eleito e dois Campeonatos Brasileiros. Apesar disso, a gestão protagonizou um dos momentos mais tristes da história do clube, quando um incêndio no Ninho do Urubu matou dez jovens atletas.
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