A deputada federal Leandre Dal Ponte, do PSD, pré-candidata a reeleição nas eleições deste ano, destacou, em entrevista ao Diário do Sudoeste, que nos últimos anos seu trabalho na Câmara dos Deputados foi pautado na busca por levar a saúde mais perto das pessoas e na defesa das crianças, em especial no período da Primeira Infância, que se estende da gestação até os seis primeiros anos de vida. E que, caso reeleita, esse trabalho deverá continuar.
“Também busquei aprimorar a legislação para garantir mais políticas públicas e proteção aos nossos idosos e lutei para dar uma voz mais feminina à política e também promover ações que coloquem as mulheres em cargos de liderança. Tenho certeza que contribuí para o desenvolvimento, não apenas do nosso município, com a destinação de recursos para promoção da saúde, da assistência social, e do bem-estar da população, mas também para a melhoria do sistema legislativo brasileiro. Apresentei dezenas de projetos. Alguns deles, inclusive, viraram lei e ajudaram a população durante o período difícil que enfrentamos na pandemia da Covid-19”, frisou.
Leandre acredita que “a pandemia nos ensinou um novo estilo de vida. E nos mostrou a importância da saúde, de ter qualidade de vida, e do resultado que políticas públicas e boas práticas na administração pública trazem para a população. Por isso, caso seja reeleita, vamos intensificar o trabalho de aprimoramento legislativo. Buscar fiscalizar, principalmente, os recursos destinados pelo Governo Federal na área da primeira infância. Pois conseguimos, através da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, colocar no relatório da LDO para o próximo ano, mecanismos que nos ajudam a medir o impacto das ações e quanto é investido pelo Governo em políticas públicas para as nossas crianças”.
A pré-candidata contou que um estudo realizado pelo Unicef em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que o Governo Federal destinou menos de 1% do orçamento geral da União para ações em prol da Primeira Infância.
“Então, precisamos mudar esta realidade. E o primeiro passo é ter os mecanismos que permitam saber o montante investido. Isto para que possamos aumentar este percentual e garantir maior efetividade nas políticas públicas para gerar resultados mais concretos para as pessoas. Vamos intensificar nosso trabalho de incentivo à criação de novas procuradorias da mulher nos municípios. Eu tive a oportunidade de ser Procuradora da Mulher da Câmara e conheço de perto os benefícios que as procuradoras trazem para os municípios, como mais um elo na grande corrente de proteção aos direitos e em defesa das mulheres, principalmente no combate à violência”, ressaltou.