Lei busca garantir direitos e tratamento para pessoas no espectro autista em Chopinzinho

Assessoria

Debater o autismo ajuda a tornar o tema conhecido. O que, na essência, pode acender o alerta para aquele pai ou aquela mãe observarem seu filho e procurar ajuda. E fica a questão: qual ajuda é essa? Ela está disponível de maneira fácil e acessível?

Assim, para facilitar a busca por tratamento, foi aprovado na Câmara de Vereadores de Chopinzinho o projeto de Lei Nº 14/2021, que institui a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.  

 “O transtorno precisa de um diagnóstico precoce, assim como o tratamento. Quanto antes iniciar, melhor o desenvolvimento desta criança e adulto. Transformar em lei garante que no futuro, mesmo em troca de gestão, o projeto tenha continuidade”, explica a enfermeira e vereadora, Lídia Posso Simionato (Republicanos), autora da Lei. O projeto foi apoiado por todos os vereadores, além do interesse e sensibilização da Administração Municipal.  

O tratamento exitoso para autistas precisa ser multiprofissional, envolvendo, por exemplo, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicopedagogos. Hoje, Chopinzinho conta com 26 autistas e que, por falta de profissionais especialistas, procuram tratamento em outros municípios.  

Para aproximar este tratamento dos pacientes e tendo em vista a aprovação da Lei, foi viabilizado pela parlamentar junto ao deputado federal Aroldo Martins (Republicanos) cerca de R$ 200 mil em custeio de saúde, para ser utilizado exclusivamente para autistas.

Além de custear tratamento em si, vai possibilitar a capacitação de profissionais de saúde do próprio Município, facilitando o acesso das famílias aos especialistas necessários.  

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