Um dos nadadores mais experientes da seleção brasileira, Léo de Deus vai disputar sua terceira Olimpíada. Para tanto, obteve o tempo de 1min56s01 e venceu a prova dos 200m borboleta. Ao fim da disputa, ele celebrou o feito e lembrou dos sacrifícios que vem fazendo nos últimos meses para manter o ritmo de treino. Para evitar qualquer risco de contaminação por covid-19 em sua família, ele chegou a se mudar para o Parque Maria Lenk, apesar da distância do filho de apenas oito meses.
“Terceira Olimpíada. Vale muito a pena passar por tudo que a gente passa. Estou afastado da minha família há dois meses pensando só nisso. Tenho que agradecer à minha equipe e a todos os meus apoiadores que me deram todo o suporte para que eu chegasse aqui e conseguisse esse índice”, declarou o nadador, que projeta nadar para 1min54s na capital japonesa.
Também nesta quarta, Guilherme Costa, o Cachorrão, voltou a se destacar nas provas de meio fundo. Dois dias após obter o índice nos 400m livre, ele repetiu a dose nos 800m livre, com o tempo de 7min50s41. “Não foi o tempo que eu gostaria, mas estou feliz com mais um índice. Preciso ver com meu treinador, pois era pra ter passado um pouco mais baixo que é o que eu tenho que fazer nos Jogos Olímpicos”, analisou.
No feminino, o Brasil segue sem o índice olímpico. Nesta quarta, Nathalia Almeida venceu os 200 metros medley, com 2min13s25, tempo acima da marca exigida para a classificação olímpica. Nos 200m livre, o mesmo aconteceu com Aline Rodrigues (1min59s14). Mas a prova permitiu formar a equipe brasileira que vai tentar a vaga olímpica no 4x200m livre, com Aline, Larissa Oliveira, Nathalia Almeida e Gabrielle Roncatto.
A Seletiva Olímpica teve início na segunda-feira, quando Guilherme Costa, nos 400m livre, e Felipe Lima, nos 100m peito, foram os primeiros brasileiros a garantirem o índice olímpico. Na terça, Fernando Scheffer e Breno Correia se classificaram no 200m livre e o time do 4x200m livre foi formado ainda com Murilo Sartori e Luiz Altamir, que também nadaram abaixo do índice.
Nos 100 metros costas, Guilherme Basseto e Guilherme Guido conseguiram a vaga. Antes da Seletiva, numa exceção à regra permitida pela CBDA, Bruno Fratus obteve o índice nos 50m livre, numa etapa do Grand Prix americano. Ele mora nos Estados Unidos e pediu para a competição local ser considerada como seletiva para evitar o risco de contaminação por covid-19 numa viagem ao Brasil. A competição brasileira será disputada até sábado.
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