A expectativa por uma boa prova de Léo de Deus era grande, já que ele havia se classificado para a final com a segunda melhor marca (1min54s97). Nesta terça-feira, no entanto, ele acabou sendo mais lento do que na classificatória.
Em uma prova com ritmo muito forte, tanto é que caiu o recorde estabelecido por Michael Phelps em Pequim-2008, o brasileiro não largou bem e, durante todo o tempo, ficou bem atrás dos adversários na luta por um lugar no pódio. Atleta mais velho da prova, o próprio Léo de Deus se definiu, aos 30 anos, como o “titio da final”.
Essa foi a sua terceira participação nos Jogos. Antes, ele havia participado de Londres-2012 e Rio-2016.
A sua classificação para Tóquio, inclusive, foi marcada por um período difícil devido à pandemia do novo coronavírus. Ele chegou a ficar afastado da minha família por dois meses para se dedicar exclusivamente aos treinos e conseguir o índice que lhe garantiu vaga olímpica.
Natural de Campo Grande (MS) e atleta da Unisanta, os melhores resultados da carreira de Léo de Deus continuam sendo o tricampeonato pan-americano nos 200m borboleta, um ouro no Mundial de Piscina Curta, no revezamento, e duas medalhas de prata no Pan-Pacífico, em 2014 e 2018.
Na madrugada desta quarta-feira, o Brasil disputará a final do revezamento 4x200m livre com o quarteto formado por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Murilo Sartori e Breno Correia. Os brasileiros se classificaram com a oitava e última vaga.
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