“Nenhuma nação ganhou esta corrida. As taxas de impostos mais baixas não só não conseguiram atrair novos negócios, como também privaram os países de financiamento para investimentos importantes, como infraestrutura, educação e esforços para combater a pandemia”, afirmou Yellen. A secretária lembrou que mais de 90% do PIB global está abrangido no acordo que contém 130 países, e que agora os EUA poderão competir em melhor posição.
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que uma taxação justa das multinacionais é uma busca do seu governo nos últimos anos. Com a proposta primeiro sendo tratada no âmbito do G7, o francês escreveu em seu Twitter que “não somos mais sete, mas 130 países sob a coordenação da OCDE comprometidos com uma taxa mínima mundial de pelo menos 15%”.
O secretário do Tesouro do Reino Unido, Rishi Sunak, indicou que no G7 “alcançamos um acordo histórico para que gigantes multinacionais da tecnologia paguem os impostos certos nos países certos”. Agora, 130 nações em todo o mundo, “incluindo todo o G20, estão agora a bordo, marcando mais um passo em nossa missão de reformar os impostos globais”, escreveu no Twitter.
Já Pedro Sánchez, presidente de governo da Espanha, afirmou que no país sempre foi tido como claro que “o futuro se constrói com uma sociedade que não deixa ninguém para trás”, e chamou de “grande avanço social” o anúncio.
O comissário europeu para Economia, Paolo Gentiloni, escreveu que um “passo histórico foi dado hoje no sentido de uma tributação mais justa das multinacionais”. O italiano indicou em seu Twitter que está confiante de que o G20 “apoiará este acordo sem precedentes no próximo fim de semana em Veneza”, onde será realizada a reunião do grupo com autoridades econômicas.
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