O Liverpool soma 54 pontos e ocupa o sexto lugar na tabela de classificação. Se vencesse, teria entrado no G4, mesmo que provisoriamente. Com 55 pontos, o Chelsea, quarto colocado e que fecha o grupo de times que garantem vaga na próxima edição da Liga dos Campeões, ainda entra em campo neste sábado e pode ampliar a vantagem em relação ao rival.
Dessa maneira, o tropeço em casa pode ter custado caro ao time do técnico Jürgen Klopp diante do plano de se classificar ao torneio de clubes mais importante da Europa. O Newcastle é o 15º colocado e soma 36 pontos, sete a mais que o Fulham, primeiro time dentro da zona de rebaixamento.
Antes do jogo, nos arredores de Anfield, torcedores do Liverpool fizeram um protesto contra os donos do clube, que fecharam acordo para disputar a polêmica Superliga Europeia, mas depois mudaram de ideia diante da repercussão negativa. Os fãs do atual campeão inglês repetiram o que fizeram as torcidas de Arsenal, Tottenham e Chelsea, que haviam se manifestado contra a criação do torneio anteriormente.
Em campo, o Liverpool foi superior em grande parte do jogo, finalizou 22 vezes no total, sendo nove em direção ao gol, e teve a partida em suas mãos, mas não conseguiu selar o triunfo e foi castigado com um gol aos 50 minutos da etapa final.
Klopp escalou Mané, Salah, Roberto Firmino e Diogo Jota juntos, algo raro neste ano. O quarteto teve boa atuação e, com muita intensidade, a equipe abriu o placar cedo, aos três minutos, com o atacante egípcio, que chegou a 20 gols na temporada e se tornou o primeiro jogador na história do Liverpool a balançar as redes 20 vezes ou mais em três temporadas diferentes na era moderna do Campeonato Inglês: 32 gols em 2017/2018, 22 em 2018/2019 e 20, por enquanto, em 2020/2021.
No segundo tempo, o panorama foi quase o mesmo do primeiro, isto é, com os anfitriões no ataque, criando muito, mas concluindo mal as jogadas. Houve, porém, uma diferença: o Newcastle decidiu sair para o jogo e passou a ameaçar o adversário em alguns lances, como no arremate do atacante brasileiro Joelinton defendido por Alisson.
Nos acréscimos, os visitantes foram premiados pela entrega e esforço. Primeiro, Wilson balançou as redes aos 46 minutos, mas o árbitro invalidou o gol com a ajuda do VAR, que enxergou um toque do braço do atacante na bola. Mas aos 50, no último lance do duelo, Willock, meio-campista emprestado pelo Arsenal que entrou no segundo tempo, pegou rebote na área e chutou com força para arrancar um empate heroico e provocar a ira de Klopp no banco de reservas.
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