O anúncio ajuda a entender em parte a motivação da equipe em participar da lucrativa e “restrita” Superliga Europeia, que não existe mais no momento. O clube estima que a perda total de receita causada pela pandemia chegará a 120 milhões de libras (R$ 909,3 milhões).
A suspensão da temporada em março de 2020 e seu retorno a portas fechadas três meses depois foram duros golpes para um clube com uma renda pouco menos diversificada do que os gigantes de Manchester – City e United. No mês passado, o proprietário americano da Fenway Sports Group chegou a concordar em vender 10% do clube ao fundo de investimento RedBird Capital por 543 milhões de libras (R$ 4,1 bilhões).
As receitas comerciais (como patrocinadores e merchandising) do time aumentaram 29 milhões de libras (R$ 219,7 milhões), mas não foram capazes de compensar a queda do dinheiro levantado em dias de jogo e direitos televisivos, em um total acumulado de 72 milhões de libras (R$ 545,6 milhões). A massa salarial, por sua vez, passou de 310 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões) para 325 milhões de libras (R$ 2,4 bilhões).
“Este relatório financeiro, que termina em maio de 2020, começa a mostrar o impacto inicial da pandemia e as reduções significativas em alguns itens de receita”, disse o CEO Andy Hughes. O dirigente garantiu, no entanto, que o Liverpool, que se encontrava “numa situação financeira sólida” antes da pandemia, conseguiu “gerir eficazmente os custos para navegar neste período sem precedentes”.
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