De acordo com o texto, o presidente cometeu “reiterados atos ilícitos e ímprobos” durante a gestão da crise sanitária causada pelo novo coronavírus. O grupo também destaca que “diversas condutas do presidente Jair Bolsonaro” podem ser enquadradas na Lei dos Crimes de Responsabilidade e Constituição Federal: os crimes contra o direito fundamental à vida e à saúde, o livre exercício dos Poderes Constitucionais, o sistema eleitoral e a democracia, o Estado de Direito, a segurança interna do País, a probidade administrativa, bem como ausência de decoro e omissão sobre a responsabilidade de subordinados.
Os episódios citados incluem desde as insinuações do presidente sobre uso político das Forças Armadas, às declarações de fraudes em eleições, gastos com medicamentos comprovadamente ineficazes contra a covid-19 e afronta aos pressupostos de impessoalidade.
O movimento, como organização suprapartidária, nasceu em 2018 após conflitos com o PSL após o presidente da sigla, Luciano Bivar, anunciar a filiação do então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro. Diante do conflito entre as ideias defendidas pelo grupo – que até então pertencia à estrutura do partido – e as de Bolsonaro, o filho do dirigente da legenda, Sérgio Bivar, anunciou que deixaria o partido e levaria consigo o Livres. Segundo o grupo, “quando o populismo entra pela janela, a liberdade sai pela porta”.
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