“Tem uma questão complicada porque tem contribuinte com maior capacidade para ter dedutibilidades, outros não… mas a verdade é que no mínimo, no mínimo, se tornou a vida mais difícil para parcelas da classe média sem um propósito. Eu pelo menos não entendi bem o propósito disso”, disse Loyola durante Live nesta terça-feira, 6, sobre reforma tributária organizada pela FAS Advogados.
Além disso, de acordo com o ex-banqueiro central, a reforma não tem um efeito distributivo. De acordo com ele, se a reforma não elimina a ideia de que os ricos pagam menos impostos no Brasil – ele citou a manchete do Estadão de hoje – é sinal que ela teria que ser mais integrada e entrar mais diretamente na tabela progressiva e não ter alíquotas “flats” sobre determinados rendimentos.
“Não me parece que o efeito distributivo desta reforma seja grande. É como já disse antes: o que importa mais é como o governo realiza despesas. Não adianta tributar mais os ricos e gastar tudo para redistribuir esse dinheiro para beneficiar aquele próprio segmento que você tributou”, criticou Loyola.
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