“Se eu me compreendesse cerceada num nível fundamental para exercício do meu trabalho, não faria mais parte dessa estrutura”, afirmou Luana. A médica atuou como chefe da secretaria por dez dias. Segundo Queiroga, era necessária “validação política para a nomeação”.
Durante a audiência pública, a médica defendeu a imunização em massa e medidas para restringir a circulação do vírus, bem como criticou o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença. As ideias expostas vão na linha contrária do que defendem governistas e aliados do presidente Jair Bolsonaro.
A médica também destacou que “autonomia não é liberdade plena”. “Todos fazemos parte de uma estrutura, é preciso que haja respeito, integração, cooperação, mas isso não pode significar cerceamento ou falta de autonomia. Esse equilíbrio às vezes é frustrante e complexo, mas reitero que em nenhum momento fui cerceada”, afirmou ao colegiado.
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