Em entrevista ao Estadão, em 2014, a escritora relatava: “Acredito em outras vidas, e não acho que sou eu quem escreve essas histórias. Falo as histórias para um gravador. Nunca volto, nunca sei para onde estou indo. No final, tenho cerca de 190 mil palavras e realmente acho que elas foram ditas por mim. Qualquer que seja a história, escrevo do fundo do meu coração. Nunca sei se alguém vai gostar. Só tenho que escrever”.
Lucinda já teve passagens pelo Brasil em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo – onde participou da Bienal do Livro – e Abadiânia, em Goiás, quando conheceu o médium João de Deus – posteriormente denunciado por crimes sexuais contra diversas mulheres ao longo de décadas.
Ela destacava a admiração pelo País: “Ir à Bienal foi provavelmente a mais incrível experiência da minha carreira literária. Havia 300, 400 pessoas gritando. Foi emocionante. Meu momento Madonna. Viajo o mundo todo, vejo muitos lugares, mas normalmente não sinto o que o Brasil despertou em mim. Como alguém pode explicar isso? Meu nome é Lucinda, tão português. Somos ingleses, por que meus pais me deram esse nome? Quem sabe eu não estive aqui há 200 anos?”.
Além dos sete livros da série As Sete Irmãs, Lucinda Riley também escreveu diversos outros livros ao longo da carreira, como The Olive Tree, The Love Letter, The Butterfly Room, The Midnight Rose, The Italian Girl, The Angel Tree, Hothouse Flower, The Girl on the Cliff e The Light Behind the Window.
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