Foi a terceira medalha paralímpica de Maciel, que nasceu com paralisia cerebral e começou na modalidade aos 11 anos. Nos Jogos do Rio em 2016 ele terminou com a prata nos pares e em Londres, 2012, garantiu o ouro. O brasileiro também vem de grande atuação nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019, quando terminou com o ouro no individual e a prata por equipes.
Na bocha, todos os atletas competem em cadeira de rodas. Há quatro diferentes classes. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola.
Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça.
Comentários estão fechados.