Apostando em nomes experientes, como Pedro Geromel na defesa, Thiago Santos e Douglas Costa no meio campo, além do estreante Borja no ataque, o treinador acredita que a equipe vai parar de oscilar na competição. Além de Maicon no banco, recuperado de lesão e quase pronto para recuperar a vaga.
Com apenas sete pontos, o Grêmio poderia estar bem mais acima na tabela não tivesse deixando escapar resultados importantes por causa da falta de experiência e maturidade em alguns confrontos. O time criou muito diante do América-MG e só empatou. Fez jogos iguais contra Ceará, Atlético Goianiense e Red Bull Bragantino e acabou derrotado.
Resgatar os pontos desperdiçados virou a missão a partir dessa segunda-feira. A ideia é virar o turno fora da faixa de rebaixamento. A distância é de oito pontos para o primeiro salvo hoje e o Grêmio ainda tem sete jogos, diante de quatro da concorrência.
Depois de enfrentar a Chapecoense, o Grêmio faz confronto direto com o não menos ameaçado São Paulo e pega o Bahia, em queda e com somente um ponto somado nos últimos cinco jogos do Brasileirão.
Pedro Geromel está garantido na defesa e na expectativa de ter Kannemann a seu lado. O argentino está em reta final de recuperação. Assim como Thiago Silva, nome de confiança de Felipão. Douglas Costa está sem dores musculares e depende de Felipão sua escalação desde o início ou na segunda etapa. Borja foi apresentado, liberado no BID e garante estar em condições físicas para “marcar muitos gols” pelo clube gaúcho, como prometeu na apresentação.
CHAPECOENSE – O técnico Pintado aceitou um desafio daqueles bem complicado ao dizer “sim” para a Chapecoense. Regularizado, o substituto de Jair Ventura terá a missão de dar a primeira vitória ao clube catarinense, além de evitar a queda no Campeonato Brasileiro.
“Não podemos pensar apenas no resultado, ganhar ou perder, é muito pouco. Resultado não é só a bola entrar ou não. Às vezes as coisas não acontecem, por uma série de fatores. Quando falamos de resultado, é valorizar o trabalho sério da Chapecoense. Se houve troca, é porque ninguém está satisfeito. Não existe receita, sabemos disso. Mas sinto uma disposição de todos para buscar vitórias. Estou aqui para colaborar”, disse o novo treinador.
Além de ainda não ter vencido em 14 rodadas, a Chapecoense acumula incríveis dez derrotas (recorde nesta edição). Sem falar que são 11 gols marcados e nada menos do que 25 sofridos (pior defesa). Aproveitamento de apenas 9,5%.
“Os números mostram que temos mais gols sofridos do que feitos, então esse é o primeiro ponto a ser atacado. Não sou eu que estou vendo, é matemático. Temos um desequilíbrio defensivo. Vejo jogadores muito dispostos a mudar essa situação. Apesar dos resultados ruins, a equipe mostra coisas positivas. Boa posse de bola no campo do adversário, construção de jogo Vamos buscar equilibrar”, analisou Pintado.
A Chapecoense não terá desfalques por suspensão. Ignácio, Felipe Santana, Tiepo e Ravanelli seguem lesionados, enquanto Joilson e Tharlis (em transição). O meia Denner, enquanto isso, foi regularizado e fica à disposição. Essa é a segunda passagem do jogador pela Chapecoense.
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