Classificada como “variante de preocupação” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Delta é considerada mais transmissível em relação a outras cepas. Não à toa, foi predominante na escalada recente de casos de covid-19 em parte da Europa, nos Estados Unidos e na Índia, país onde, em outubro de 2020, foi identificada pela primeira vez.
Segundo a Prefeitura, os novos casos identificados nesta quinta na capital paulista ainda estão sendo investigados por Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede municipal. O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica. Depois de coletadas, as amostras vão para análise do laboratório do Instituto Butantan, do Governo do Estado, para realização de um sequenciamento genético.
Além dessa ação de monitoramento, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo (USP) atuam em parceria em um estudo de análise de variantes com o Instituto Adolfo Lutz, equipamento laboratorial do Estado para este tipo de análise. Semanalmente, cerca de 600 amostras são enviadas aos laboratórios para tentar identificar quais cepas circulam pela cidade.
A ação com os laboratórios foi iniciada em abril de 2021. Já o primeiro caso da Delta na capital paulista foi confirmado no dia 5 deste mês, na zona leste da capital. Desde então, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou já haver transmissão comunitária da cepa na cidade.
Comentários estão fechados.