Em março, o pai de Cavani concedeu uma entrevista em que dizia que seu filho está insatisfeito na Inglaterra e pensava em voltar a jogar na América do Sul. Ele dissera até que o atacante abrira conversas com o presidente do Boca, o ex-jogador Juan Roman Riquelme.
A situação parece ter mudado nas últimas semanas, com reflexos dentro de campo. Então apagado no time, o uruguaio passou a ser mais decisivo nas competições. Mesmo não sendo titular, chegou aos 15 gols e quatro assistências em 35 partidas. Ele chegou a sustentar uma sequência de oito gols em apenas sete partidas, deixando sua marca também na vitória sobre o Aston Villa, no domingo, em rodada do Campeonato Inglês – o resultado manteve as esperanças de título do United.
“Ao longo desta temporada, eu desenvolvi uma grande afeição pelo clube e por tudo que o representa. Sinto uma grande ligação com meus colegas de time e com o estafe que trabalha nos bastidores todos os dias. Eles me deram uma motivação extra e sei que agora, juntos, poderemos conquistar coisas especiais”, declarou o experiente jogador.
Cavani desembarcou no United em outubro do ano passado e demorou para mostrar serviço em campo, após uma passagem vitoriosa pelo Paris Saint-Germain. Antes, defendeu Napoli e Palermo, na Itália.
“Desde o primeiro momento em que cheguei aqui, senti a confiança do treinador (Ole Gunnar Solskjaer). Como jogador, esta confiança me deu a oportunidade perfeita para jogar meu melhor futebol. E quero agradecer a ele por isso”, declarou o jogador, que se tornou decisivo no time.
O Manchester é o vice-líder do Inglês e, embora tenha chances remotas de superar o Manchester City nas últimas três rodadas do campeonato, pode comemorar a boa campanha. Nos últimos anos, o United vinha longe de brigar pelo título. Além disso, o time de Cavani vai disputar a final da Liga Europa.
Comentários estão fechados.