“Eles jogaram bem, nós levamos um gol logo no início, tivemos dificuldades, mas depois dominamos o jogo. Os rapazes foram maravilhosos”, avaliou o Mancini, valorizando a maneira como sua equipe reagiu ao gol feito por Shaw com apenas um minuto de jogo. “Há três anos ninguém teria apostado em nós. Estamos felizes por isso”, completou.
Antes da partida, o técnico italiano disse que queria vencer jogando bem. Agora com o título nas mãos, disse acreditar que a missão foi concluída com sucesso. “Fizemos as duas coisas. Estamos contentes por isso”, afirmou Mancini, que trouxe uma filosofia mais ofensiva a um país com fama de retranqueiro, não à toa o time terminou com o melhor ataque do torneio continental, com 14 gols marcados.
Apesar disso, o grande destaque da final foi um jogador de defesa: o goleiro Donnarumma, que pegou as cobranças de Sancho e Saka, além de ter visto Rashford acertar a trave. Bastante eufórico no gramado durante a comemoração do título, Donnarumma reforçou o discurso de Mancini, dizendo que a Itália foi desacreditada, e revelou que entrou em desespero quando o ítalo-brasileiro Jorginho desperdiçou a cobrança.
“É um sonho incrível. O que eu posso dizer? Entramos para a história, nós merecemos porque somos um grupo espetacular. Sabemos de onde nós partimos e poucas pessoas acreditavam em nós. No final, nós estamos aqui festejando. Parecia um filme, Jorginho nunca tinha perdido um pênalti, eu mesmo achava que era o fim. Tive que me concentrar de novo e defender mais um pênalti. Eu estava tranquilo, sei do que sou capaz, onde posso chegar”, comentou o goleiro, entre sorrisos.
Tetracampeã mundial, a Itália não vencia uma Eurocopa desde 1968, quando conquistou seu único título do torneio, por isso o bicampeonato foi muito valorizado. Do outro lado, a Inglaterra perdeu a chance de vencer a primeira competição desde o título da Copa do Mundo de 1966.
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