ATENÇÃO, SENHORES EDITORES: MATÉRIA COM EMBARGO. PUBLICAÇÃO LIBERADA A PARTIR DE DOMINGO, DIA 01 DE AGOSTO DE 2021.
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Gargalos na cadeia de suprimentos continuam afetando a produção da fabricante norte-americana de máquinas agrícolas AGCO, dona de marcas como Valtra e Massey Ferguson, em meio a pedidos recordes de tratores e colheitadeiras. Segundo a empresa, a falta generalizada de componentes está impedindo que os equipamentos sejam retirados rapidamente das unidades de montagem. “Ainda temos muitas máquinas montadas esperando por uma peça ou outra”, disse a analistas o CEO da AGCO, Eric Hansotia. “Tivemos desafios durante todo o ano e acreditamos que eles vão persistir pelo resto do ano.”
O executivo disse também que o mercado de equipamentos agrícolas, que já está bastante aquecido, pode crescer ainda mais. “Ainda achamos que há espaço para que isso aconteça por algum tempo. Os estoques de grãos estão baixos, os preços das commodities estão altos e há demanda de reposição de equipamentos que ainda não foi atendida após muitos anos de adiamento das compras pelos produtores”, disse. A Agco espera que sua produção cresça entre 15% e 20% neste ano em relação a 2020.
A AGCO informou na quinta-feira, 29, que obteve lucro líquido de US$ 282,8 milhões, ou US$ 3,73 por ação, no segundo trimestre deste ano. O resultado representa aumento de cerca de 305% ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 69,7 milhões, ou US$ 0,93 por ação. Em termos ajustados, o lucro passou de US$ 1,11 para US$ 2,88 por ação. As vendas líquidas da companhia somaram US$ 2,9 bilhões no período, alta de 43,5% ante o reportado em igual intervalo de 2020. No acumulado do primeiro semestre, as vendas somaram US$ 5,3 bilhões, 33,6% a mais do que em igual período do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.
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