“A decisão pela utilização da grama híbrida aconteceu após todos os esforços feitos para manter o gramado em boas condições, o maior tempo possível ao longo da temporada e depois de avaliações, baseadas principalmente na equação que envolve as características climáticas do estado do Rio de Janeiro e o número de jogos realizados por ano no estádio, disparado o mais utilizado em qualquer país para jogos de futebol”, informou a gestão do Maracanã, em comunicado.
Com a alteração, os gestores esperam manter o gramado em melhores condições até o fim da temporada. Por ser a casa de dois grandes clubes do Brasil, Flamengo e Fluminense, o estádio se tornou nos últimos anos um dos mais utilizados do País.
De acordo com a gestão, o novo sistema do gramado “sustenta mais horas de jogo por ano do que a superfície clássica que não é reforçada e é responsável não só pela drenagem, como também por regular a quantidade de água e temperatura do solo, melhorando as condições para crescimento da grama”.
A instalação do novo gramado vai começar nos próximos dias, após o encerramento do Brasileirão, e vai durar 90 dias. A gestão prometeu liberar o estádio para as semifinais do Campeonato Carioca, marcadas para o período de 23 a 27 de março.
“É uma intervenção necessária, que teve como fatores principais o volume de jogos disputados no estádio e também as interferências climáticas. Serão aproximadamente três meses de trabalho para que o gramado esteja pronto o quanto antes, sem comprometer o calendário de 2022”, afirmou Severiano Braga, CEO do Maracanã.
A previsão é de a troca do gramado custe R$ 4 milhões. Segundo a gestão, não haverá participação dos clubes na intervenção.
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