A medalha de prata ficou com o americano Fred Kerley, que fez 9s84. O canadense Andre De Grasse completou o pódio com 9s89.
A disparada explosiva de Marcel Jacobs rumo ao ouro foi impressionante e surpreendeu os seus adversários. Nos metros finais, já não havia mais quem o alcançasse. Jacobs se tornou o primeiro atleta europeu campeão olímpico dos 100 metros desde o britânico Linford Christie em Barcelona-1992.
A prova no estádio Olímpico de Tóquio foi marcada por muito suspense, com doses extras de adrenalina após o britânico Zharnel Hughes ser eliminado por queimar a largada. Na segunda, Jacobs se mostrou imbatível.
A bem da verdade é que a definição do novo campeão olímpico dos 100 metros foi bastante imprevisível. Desde a aposentadoria de Bolt, em 2017, ninguém se apresentou como protagonista na prova. Para completar, o campeão mundial Christian Coleman não participou dos Jogos de Tóquio após punição por recusa em fazer testes antidoping.
Até o ouro de Jacobs neste domingo, a disputa estava em aberto e vários candidatos bem cotados a um lugar no pódio ficaram pelo meio do caminho. Para se ter ideia, nenhum atleta jamaicano conseguiu vaga na final. Foi o caso de Yohan Blake, de 31 anos, campeão mundial em 2011 e prata na Olimpíada de Londres-2012.
Teve também o exemplo do americano Trayvon Bromell, dono do melhor tempo na temporada, com 9s77. Ele desembarcou em Tóquio super badalado, mas acabou falhando na semifinal ao correr em 10s e ficou fora da decisão. Pior aconteceu com o japonês Ryota Yamagata, dono do recorde nacional com 9s95, que parou ainda nas fase eliminatória. No final, quem levou a melhor foi Marcel Jacobs.
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