O treinador interino preferiu enxergar o lado bom, se é que existe, na queda precoce da competição. Até porque os santistas seguirão atrás de um título internacional, pois entrarão no mata-mata da Copa Sul-Americana. Ao invés de lamentar, preferiu falar sobre qual lição serviu ao Santos.
“Nosso time é muito jovem, a média parece que é de 22 anos”, alertou Márcio Araújo. “Então, é um trabalho excepcional nesse sentido. O resultado é insatisfatório, claro, mas vamos colher frutos com esses jovens no futuro”, apostou.
Como a diretoria do Santos está fazendo uma adequação financeira no clube e investirá pouco em reforços, essa base utilizada na Libertadores deve ser utilizado por todo o ano. Colocar os meninos para cima se faz necessário.
“Não podemos olhar só o momento. Precisamos de equilíbrio e moderação”, pediu Márcio Araújo. “Temos Kaiky, Ângelo, (Gabriel) Pirani, Kaio Jorge, Marcos Leonardo, Lucas Braga, Kevin Muitos jovens. A desclassificação na Libertadores vai preparar os jovens para o que vem na frente”, enfatizou. “É difícil o vice-campeão, um time grande, ser desclassificado, óbvio. Mas é um processo de recuperação e vamos melhorar.”
Antes da Copa Sul-Americana, o Santos tem visita ao Bahia, sábado, na abertura do Brasileirão. Marinho, ainda tratando de problema muscular, deve seguir fora da equipe. Kaio Jorge negocia a renovação do contrato e promete se manter empenhado em ajudar o time.
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