ACM lamentou a morte do ex-vice-presidente, um dos fundadores do Democratas. “Marco Maciel foi um dos mais importantes quadros do nosso partido. Com sua exemplar atuação na vida pública, escreveu uma história irretocável de dedicação ao nosso país”, escreveu. “Foi uma liderança capaz de motivar políticos de todas as idades.”
Caiado também enfatizou o perfil conciliador do ex-vice-presidente. Natural de Recife (PE), o advogado e professor foi deputado, governador de Pernambuco, senador, ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República e vice-presidente da República de 1995 a 2003.
Pelas contas do governador, Maciel assumiu a presidência da República 87 vezes nos oito anos em que foi vice de Fernando Henrique Cardoso. “Considerado um artífice do entendimento, construiu sua trajetória como o homem da conciliação, com contribuições decisivas para o processo histórico brasileiro, ao atuar na linha de frente que resultou no fortalecimento da democracia”, disse em nota enviada à imprensa. “Pai de família e líder de princípios sólidos, fez da política a arte da construção ao abrir infinitas portas para o diálogo e o ordenamento institucional.”
Para Caiado, Maciel era uma unanimidade política. “Era um verdadeiro estadista, cuja biografia deve servir como exemplo para o Brasil, especialmente neste momento tão tristemente marcado pelo acirramento ideológico e pela cega confrontação”, salientou. O Democratas, continuou o governador, perde um ícone. “Seu legado para os mais jovens, para a sociedade e para o Brasil é imensurável. E eu tive a honra de ser seu amigo, de tê-lo como um grande líder, professor e conselheiro.”
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