Em seus livros, como Minha Cozinha Japonesa (Publifolha, 2008) e Mari Hirata Sensei (Bei, 2016), escrito por Haydée Belda, Hirata tinha a habilidade de fazer tudo parecer simples no mundo das receitas, deixando seus leitores com a sensação de que seria fácil executá-las. Além das publicações, ela também foi colunista da Revista da Folha, da Folha de S.Paulo.
A chef se mudou para Tóquio, no Japão, no início dos anos 2000, a convite da confeitaria Toraya Café, que atende à família imperial japonesa. Quando estava na por lá, costumava prestar consultorias e dar aulas de cozinha brasileira aos japoneses, enquanto no Brasil tinha o costume de ensinar sobre as técnicas orientais. Antes, já havia morado na França, onde trabalhou em restaurantes como o L’Arpège, do chef Alain Passard.
Telma Shiraishi, do restaurante Aizomê, definiu a chef como sua “mestra” e a perda como “imensurável”. Jun Sakamoto também lamentou o fato: “Hoje partiu uma das pessoas mais extraordinárias que conheci. Descanse em paz, querida amiga”.
Ana Zambelli, finalista da primeira temporada do reality show Mestre do Sabor, da Globo, escreveu: “Estou na Liberdade e recebo a notícia da partida de Mari Hirata. No Japão, a morte se comemora. Mas como comemorar a partida dessa chef maravilhosa que fez parte da formação de vários grandes chefs?”.
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