“A gente tem que saber lidar com todas as fases do jogo, vamos ter momentos bons e ruins. Em 90 minutos, é difícil uma equipe dominar totalmente, ter a bola o tempo todo. É uma luta de boxe, a gente atacando, o adversário, também. Quem errar menos possível, será definido nos mínimos detalhes”, disse o atleta, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva.
“Temos que estar prontos em todas essas situações. Não só a defesa que defende, é todo um trabalho coletivo, começando lá na frente, que nos ajuda bastante lá atrás”, continuou o defensor.
Marquinhos lembrou da semifinal da edição passada da competição, em 2019, quando o Brasil venceu e Messi reclamou do resultado, sugerindo que a seleção brasileira teria sido favorecida pela arbitragem. “A ferida foi mais nele do que na gente. A gente conseguiu o objetivo, não tenho contato com ele, não se ele procurou alguém depois para falar. Mas isso tem ficado constante. Sempre que o Brasil ganha tem alguém reclamando. A gente sabe o quanto eles querem ganhar do Brasil, que outras seleções almejam eliminar o Brasil. É sempre focar no que a gente tem que fazer, o que passou, passou, conseguimos nossos objetivos.”
Um dos capitães da seleção, junto de Casemiro e Thiago Silva, Marquinhos também comentou a ausência de Gabriel Jesus, suspenso por dois jogos por causa da expulsão contra o Chile nas quartas de final. “Para gente foi difícil, é um jogador importante no nosso coletivo, que faz a diferença. A punição foi severa demais, vendo as imagens, o arrependimento depois do lance, poderiam ter levado em conta, teve contato, a falta, a expulsão ninguém contestou, mas um jogo a mais, numa final tão importante para nós, creio que foi um pouco severa.”
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