“Senti que ela queria muito e era um momento especial pra ela. Aqui não tem vaidade”, enfatizou a veterana. “Tem uma equipe que vai trabalhar do começo ao fim, juntas. Feliz pelo gol dela. Se tivesse perdido, aí o bicho ia pegar”, completou, em tom de brincadeira.
Marta fez história ao se tornar a primeira jogadora a marcar em cinco edições de Olimpíada. Além disso, a maior atleta da história do futebol feminino chegou a 12 gols em Olimpíada e ultrapassou a canadense Christine Sinclair para se tornar a segunda maior artilheira na história dos Jogos. A brasileira Cristiane, que não foi convocada para Tóquio-2020, é a maior goleadora, com 14 gols. “Começamos com o pé direito. É só o começo”, festejou a camisa 10.
Reserva que costuma entrar com frequência, Andressa Alves agradeceu o gesto de Marta ao deixá-la bater o pênalti que sofreu. A meio-campista não estava entre as 18 convocadas, mas foi incluída na relação depois que a Fifa permitiu que as seleções chamassem mais quatro atletas.
“Me preparei muito. Quando saiu a lista, confesso que fiquei triste. Mas é isso. Deus surpreende de formas que não imaginamos. De 18 virou 22 atletas e a Pia me deu chance. E a Marta deu a chance de bater o pênalti. Esse gol é graças a Marta”, disse. “Só agradecer a quem acordou às 5h para assistir a gente. Vai, Brasil!”.
Em busca do ouro olímpico inédito, o Brasil, líder do Grupo F, continua sua jornada em Tóquio no próximo sábado, às 8 horas (no horário de Brasília), quando enfrenta a Holanda. Depois, na terça, fecha a primeira fase contra a Zâmbia.
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