Disposto a dar o troco em Verstappen do dia anterior, no qual perdeu a pole de cara, Hamilton fez uma largada extremamente agressiva. Foram várias investidas para cima do holandês e eles se tocaram após cruzarem a reta e o piloto da Red Bull acabou fora da pista, numa batida forte contra a proteção de pneus e assustadora.
Verstappen deixou o carro tonto. Com atendimento médico rápido, logo se restabeleceu e até acenou ao público. Por medida de segurança, foi encaminhado ao Centro Médico dentro do circuito. Enquanto isso, o inglês mostrava preocupação com o adversário, pedindo informações pelo rádio. A corrida foi interrompida e o inglês acabou punido em 10 segundos, sendo considerado o culpado pelo acidente. Verstappen voltou ao cockpit antes da relargada.
Os chefes da Red Bull mostraram enorme revolta com a acidente que custou a retirada da prova do líder do Mundial de Pilotos. Acusavam Hamilton de irresponsável, dizendo que o local do acidente não é ponto de ultrapassagem e que, por sorte, nada de mais grave aconteceu.
Christian Horner, chefe da Red Bull, estava transtornado. “Foi um acidente enorme. A curva era 100% do Max. A culpa é totalmente do Lewis, que não deveria estar naquela posição”, protestou, à Federação Internacional de Automobilismo (FIA). “Poderíamos ter tido um acidente perigoso. Graças a Deus ele saiu ileso. Espero que vocês lidem com isso apropriadamente”, afirmou.
E foi além. “Ele não estava nem perto de estar do lado na curva. Todo piloto que já guiou nesse circuito sabe que você não coloca uma roda por dentro na Copse”, enfatizou.
Hamilton já havia se defendido ao garantir que estava totalmente de lado, “na minha linha” e que Verstappen foi para cima dele. Mesmo assim, acabou punido numa corrida com impressionantes 356 mil pessoas nas arquibancadas de Silverstone.
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