Questionado se é o momento de se poupar e pensar em tirar o pé nas duras disputas com o heptacampeão mundial, Verstappen foi direto: é preciso que ambos os pilotos ponderem se vale ou não se arriscar. “Acho que serve para os dois lados. Não sou só eu que estou competindo, ele também”, disse o holandês da Red Bull, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
Como um piloto que enfrentou logo na temporada de estreia a sua primeira batalha pelo título, em 2007, Hamilton declarou que é natural que Verstappen demonstre ansiedade, mas lembrou que, em disputas de pista, é preciso ter paciência. O heptacampeão mundial já reiterou que, em uma luta tão parelha, é preciso, mais do que nunca, usar a cabeça.
“Estou muito calmo e tranquilo com tudo. São mais as perguntas que recebo sobre isso. Acho que somos todos profissionais o suficiente para deixar isso (o acidente em Monza, no GP da Itália) para trás e continuar a competir aqui em Sochi”, afirmou Verstappen.
A punição de três posições no grid na Rússia foi dada a Verstappen por ter causado o acidente com Hamilton em Monza. O holandês insiste que a penalização não foi justa. “Fiquei surpreso com isso, mas no fim das contas os comissários que decidem. Tenho minha própria opinião sobre o incidente, mas vamos fazer o melhor possível. Eu acho que envolve os dois lados, não? Não sou eu o único envolvido quando estamos correndo um contra o outro”, comentou.
Para finalizar, Verstappen ainda respondeu as críticas sobre não ir até Hamilton depois do acidente que tiveram na Itália. A Red Bull de Max passou por cima da Mercedes de Lewis, que foi salvo de lesões graves ou até mesmo a morte por conta do halo. O holandês minimizou a situação.
“Isso só mostra quantos hipócritas existem no mundo. Lewis ainda estava tentando sair, você não vai fazer isso se não estiver bem. No dia seguinte, ele voou para Nova York. Estava tudo sob controle, mesmo durante aquele momento”, concluiu.
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