Chamado de Educação e Família, o programa prevê que as escolas realizem atividades como oficinas e palestras para aumentar e melhorar a participação de pais de alunos na vida escolar dos estudantes. O recurso para essas atividades será obtido pela unidade por meio de um edital específico do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
Presente no lançamento nesta terça, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que o programa faz parte do “coração do governo Bolsonaro”. Já o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que a participação da família na educação, na “colocação de limites” e no “respeito aos mais velhos” está sendo desprezada.
“Uma criança que não tem do pai e da mãe em casa a direção para obedecê-los e respeitá-los não vai respeitar um professor, um soldado, um policial militar ou outra autoridade. Tudo começa na família”, disse Ribeiro. O ministro lembrou que o Brasil alcançou péssimos resultados no Pisa, uma avaliação internacional de leitura – e que os pais devem incentivar esse hábito desde a infância.
Neste ano, 5.755 escolas serão contempladas com recursos do programa Educação e Família. No ano que vem, o MEC espera atingir mais 17 mil escolas públicas, mas não anunciou a verba destinada para o programa em 2022.
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