“Sem nenhuma explicação plausível do responsável. Acham mesmo que vale a pena passar por tudo isso. Ter que levantar cedo, ir treinar dois períodos, depois ter que pegar o carro e fazer corridas no app para poder ter renda? Estou vendo que o momento de me aposentar do atletismo está cada vez mais perto”, disse a atleta.
O Pinheiros, que ainda não se pronunciou sobre o caso, segundo Rosângela Santos, havia prometido não rescindir seu contrato, visando mais um ciclo olímpico. No entanto, ao que tudo indica, não foi o que aconteceu. O clube para diminuir sua folha salarial optou pela saída do atleta.
“Essa situação me revoltou muito, principalmente com a falta de respeito. Ser sincero e honesto, isso não foi feito. Fui a duas Olimpíadas, campeã Pan-Americana, entre outros. Deixei de ir para outro clube para receber mais. Aceitei o corte esse ano com a promessa de receber depois, mas acabei dispensada”, concluiu.
Rosângela Santos representou o Brasil em quatro olimpíadas, mas teve atuação discreta tanto no Rio de Janeiro quanto em Tóquio. O bronze conquistado em Pequim veio após a classificação da equipe Russa pelo escândalo de doping.
A velocista ainda conquistou três ouros em Jogos Pan-Americanos e chegou a ser a recordista sul-americana dos 100 m rasos.
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