A redução na média confirma a tendência de queda notada consecutivamente há 23 dias, após o recorde de óbitos pela doença no mês de abril. Apesar disso, o patamar atual é bem distinto do que o Brasil registrava em novembro, quando a média de mortes estava em 341 vítimas diárias do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 2.340 pessoas morreram em decorrência da doença.
O total de óbitos chegou a 430.596. A mesma tendência de queda nas mortes não é notada na análise relativa aos novos casos. Entre esta quarta-feira e esta quinta-feira, 75.141 novos testes positivos foram registrados. A média ficou em 61 mil, um patamar de estabilidade em relação há 14 dias. A tendência tem se mantido assim ao longo dos últimos nove dias, sete dos quais tiveram alta na média entre 1% e 9%. O total de casos chegou a 15.436.827.
O Estadão mostrou nesta quinta-feira que 13 Estados têm tendência de alta nos novos casos. Para especialistas, o indicador pode levar o Brasil a uma estabilização de mortes em um alto patamar ou até mesmo a uma nova alta no número de vítimas. As recentes flexibilizações de restrições e o ritmo lento de vacinação são fatores que preocupam.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo o Ministério da Saúde, o País tem 1.024.243 em acompanhamento.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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